A relação promíscua entre a maçonaria e os serviços secretos do Estado
by RNPD
Altos responsáveis dos serviços de informações juram fidelidade e ajuda a “irmãos” que são políticos, assessores do Governo, empresários e jornalistas. A SÁBADO filmou a entrada para uma Grande Loja Maçónica e penetrou no jogo de espelhos das lojas mais secretas e na teia de influências que exercem na sociedade civil portuguesa.
No centro do templo, coberto de panos negros e sob a luz de um candelabro, está um caixão. Lá dentro, um lenço branco manchado de vermelho tapa o rosto de um homem. A cabeça está virada para Ocidente e emoldurada por um esquadro aberto e por um ramo de acácia. A porta do templo abre-se e o mestre-de-cerimónias faz ajoelhar o maçom que entrou de costas na sala. Tudo está preparado para o fazer subir mais um degrau na ordem secreta. O mestre experto aproxima-se e cruza a espada com o bastão do mestre-de-cerimónias acima da cabeça do candidato, formando um esquadro. Ouvem-se, em sequência, as pancadas de três malhetes. “De pé e à Ordem, meus irmãos”, diz o venerável da loja. De uma mesa próxima, em forma de triângulo, exige-se o juramento que o maçom faz de imediato: “Eu, Jorge Jacob Silva Carvalho, de minha livre vontade, na presença do Grande Arquitecto do Universo e desta Respeitável Assembleia de Mestres Maçons, juro e prometo solene e sinceramente nunca revelar a qualquer profano, ou mesmo a qualquer Aprendiz ou Companheiro, os segredos do Grau de Mestre.”
Há muito que o actual director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), a secreta que actua fora de Portugal, disse estas palavras num templo da Grande Loja Legal de Portugal (GLLP). E reiterou, como se faz sempre nos 33 graus maçónicos, os pactos secretos de silêncio e auxílio: “Renovo a promessa de amar os meus irmãos, de os socorrer e ir em seu auxílio. Se alguma vez me tornar perjuro que, segundo o castigo tradicional, o meu corpo seja cortado em dois e que eu seja desonrado para sempre e que não fique de mim memória junto dos maçons.”
Após o compromisso, o venerável mestre colocou-lhe a espada sobre a cabeça e informou-o em voz alta que a partir de então passava a ter poderes para “comandar” os companheiros e os aprendizes, os dois degraus inferiores da maçonaria. Seguiram-se mais golpes de malhete cruzados com a sequência de palavras de um rito escocês com séculos que lhe passou a contar novos segredos: os cinco pontos perfeitos da mestria, um toque, duas palavras e quatro sinais. O Sinal de Socorro foi um deles. “Se alguma vez te encontrares em grave perigo, chama os irmãos em teu socorro, com o seguinte sinal: atira o pé direito para trás, com o busto inclinado, ergue ambas as mãos acima da cabeça, tendo os dedos entrelaçados, as palmas viradas para cima, e exclama: A. M. O. F. D. V!” Hoje, aos 42 anos, Jorge Silva Carvalho, espião requisitado ao Serviço de Informações e Segurança (SIS) e ex-chefe de gabinete de Júlio Pereira, secretário-geral do Sistema das Informações da República Portuguesa (SIRP), já está a meio dos altos graus da maçonaria (que vão do 4.º ao 33.º) e é apenas um dos responsáveis de topo dos serviços secretos portugueses que fazem parte da GLLP e do Grande Oriente Lusitano (GOL), as duas principais correntes maçónicas portuguesas.
Rituais maçónicos à parte, um agente secreto vive da discrição, de códigos e de simulação. O Estado faculta-lhe identificações fictícias, forma-o para se infiltrar em organizações criminais e praticar contra-informação, investiga-lhe a vida profissional e pessoal, exige-lhe declaração de rendimentos e património como a um político e pode dispensá-lo alegando meras “razões de segurança”. Mas fora das paredes do SIS e do SIED há espiões que fornecem fotografias de rosto e se identificam antes de assinarem testamentos espirituais (ver caixa).
São vendados e iniciados numa ordem que lhes permite usar sinais, passaporte maçónico e cartão de solidariedade no estrangeiro e em Portugal. Em segredo, usam à cintura aventais decorativos e juram fidelidade e auxílio a uma irmandade composta por políticos, assessores de ministros, empresários, polícias, juízes e jornalistas.
Jorge Silva Carvalho é apenas um deles. Integrou a Loja Mercúrio – que iniciou o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais –, mas acabou por transitar para a Mozart n.º 49, porventura hoje a mais poderosa loja da GLLP e que, segundo documentos internos consultados pela SÁBADO, terá entrado em funcionamento em Setembro de 2006 pela mão de Paulo Noguês, vice-presidente do Instituto Luso-Árabe para a Cooperação e secretário-geral da Associação de Amizade Portugal/EUA, e pela de António Neto da Silva, empresário, ex-deputado do PSD e presidente daquela associação. Organizações que, juntamente com o Instituto Transatlântico Democrático, dirigido por Rui Paulo Figueiredo (venerável da Loja Mercúrio), têm uma forte presença de maçons entre os dirigentes.
No ano passado, Silva Carvalho desempenhou na Mozart o cargo de venerável, uma espécie de director em funções. É uma loja tão discreta que nem sequer se faz representar em sessões colectivas como o Conselho de Veneráveis e a Assembleia Geral da Grande Loja – que decorreu na sede da GLLP, a 27 de Setembro deste ano, e que foi acompanhada pela SÁBADO (ver caixa e filme). É em salas de hotéis como o Marriott, Vip Zurique ou Penta, ou no 1.º andar de um discreto edifício, na Rua Pereira da Rosa, no Bairro Alto, alugado pelos altos graus da GLLP – designados Supremo Conselho para Portugal –, que se juntam outros “irmãos” membros dos serviços de informações.
Um deles será F. R., um tenente-coronel da GNR que já integrou o SIS e que, em 2007, quando Silva Carvalho era chefe de gabinete do SIRP, foi nomeado por Júlio Pereira director do Departamento de Segurança, um dos novos quatro departamentos comuns do SIS e do SIED. Outro é o operacional J. A., técnico superior de informações do SIS.
Os três não responderam aos contactos da SÁBADO. O mesmo aconteceu com outros operacionais dos serviços de informações que a SÁBADO detectou a partir do cruzamento de largas dezenas de nomes de maçons mencionados nos documentos internos da GLLP. No SIS, o director de área T. C. tem vários anos de maçonaria e foi inclusivamente eleito venerável da Loja Jerusalém no equinócio de Outono de 2006, cumprindo o mandato até Junho de 2007. Por outro lado, o ex-pára-quedista J. F., funcionário do SIS há mais de 10 anos e actual director de área, é uma conquista relativamente recente da maçonaria. Foi iniciado na Loja Fernando Pessoa da GLLP, para onde entrou juntamente com outros dois aprendizes iniciados entre Outubro de 2005 e Janeiro de 2006, como revela um documento de novas entradas da GLLP. Outro irmão da Loja Mercúrio é R. N. P., um operacional do SIED e membro do Instituto Luso-Árabe.
“A maçonaria é equilíbrio e, por isso, tudo permanece bem desde que não haja uma avalancha de gente dos serviços de informações”, diz à SÁBADO um dos mais influentes maçons da GLLP, solicitando o anonimato. A mesma fonte garante que o número de espiões maçons não deve ultrapassar uma dúzia. “Nas democracias mais maduras, como nos EUA, Inglaterra ou França, é também normal encontrar gente dos serviços de informações nas respectivas maçonarias”, conclui.
O autor espanhol Manuel Guerra, no livro Trama Maçónica, editado este ano em Portugal (Principia), destaca a alegada colaboração maçónica verificada nos anos 90 e durante os governos do PSOE de Filipe González, precisamente quando “foi necessário por mais de uma vez renunciar à alta política diplomática e lançar mão das ligações pessoais de maçons espanhóis com alguns maçons franceses influentes para obter um maior apoio da França na luta antiterrorista contra a ETA. Nessa altura, o chefe dos serviços secretos franceses era Pierre Marion, um destacado maçom francês, membro da Grande Loja Nacional Francesa”.
A relação próxima entre a maçonaria e alguns membros dos serviços secretos está a provocar polémica entre os espiões. Um alto quadro dos serviços secretos garante-o: “Há muita gente preocupada com esta situação. Claro que podem existir quebras de segurança, mas o problema maior é se acontece um escândalo qualquer, como o da Universidade Moderna, que começou numa guerra na Casa do Sino, e o SIS e o SIED acabam arrastados por causa de gente nossa que esteja nas lojas maçónicas.”
A SÁBADO dirigiu por escrito um conjunto de questões sobre maçonaria, segurança e recrutamento de espiões aos directores do SIED, Jorge Silva Carvalho, e do SIS, Antero Luís, mas apenas recebeu uma curta resposta do gabinete do juiz desembargador Antero Luís: “Encarrega-me o Senhor Director-Geral de o informar que quaisquer comentários sobre o tema Maçonaria são da competência do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP).” As perguntas seguiram para Júlio Pereira, secretário-geral do SIRP. Ficaram sem resposta até ao fecho desta edição.
Nos últimos anos, a ligação a organizações como a maçonaria ou o Opus Dei tem sido discutida de forma particularmente intensa. Em Inglaterra, o governo de Tony Blair impulsionou um movimento que exigia que os maçons se identificassem quando estivessem a exercer profissões relacionadas com cargos ou serviço público. No sector da justiça, mais de 1400 juízes decidiram voluntariamente divulgar que eram maçons. Em Portugal, no mês passado, a Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), que representa cerca de 1900 magistrados, deu um passo que promete fazer história: “O juiz não integra organizações que exijam aos aderentes a prestação de promessas de fidelidade ou que, pelo seu secretismo, não assegurem a plena transparência sobre a participação dos associados.” O princípio, que não refere especificamente a maçonaria nem diz como será implementado, consta do Compromisso Ético aprovado no 8.º Congresso dos Juízes Portugueses.
“Não adianta nada pedir o registo de interesses para associações secretas. Pretendemos ir mais longe e não permitir a pertença”, diz à SÁBADO o presidente da ASJP, António Martins. “Tivemos a noção de que estávamos a ser exigentes com os juízes. Se isto é uma porta aberta para outras classes profissionais? Serão elas a avaliar a exigência que têm de fazer aos seus membros.”
António Reis, Grão-Mestre do GOL, é peremptório: “Legalmente, ninguém pode ser obrigado a declarar a sua pertença a uma associação de direito privado”. E sublinha que a discussão é até desprovida de sentido em face dos direitos constitucionais sobre a livre associação. “Eu não posso garantir que não haja maçons que ocupem cargos no Estado, incluindo os dos serviços de informações. O que garanto é que não existe nenhuma estratégia da maçonaria para controlar esses ou outros cargos”.
O poder de influência da maçonaria não aparece nas juras de segredo e nos livros dos ritos praticados nas lojas, mas é um tema omnipresente na história da GLLP e do GOL. E muitos maçons têm de o assumir quando menos esperam. Foi o que aconteceu com o maçom Abel Pinheiro, que esteve sob escuta judicial no âmbito do processo Portucale e que foi acusado pelo Ministério Público por tráfico de influências.
A 6 de Março de 2005, seis dias antes da tomada de posse do novo governo socialista, Abel Pinheiro ligou ao irmão social-democrata Rui Gomes da Silva, ex-ministro dos Assuntos Parlamentares do governo de Santana Lopes. Na conversa gravada, os dois concordavam que José Sócrates (que tomaria posse a 20 de Março) estava a prejudicar a irmandade do GOL, não nomeando nenhum maçom para lugares de decisão política. O diagnóstico incluía outro ponto: a afronta iria deixar vulnerável o futuro governo. Nessa conversa, Abel Pinheiro chegou a dizer que a maçonaria era o verdadeiro poder no País, anunciando de seguida que acabara de ser iniciado o socialista José Magalhães (actual secretário de Estado da Administração Interna). E referiu-se à sua loja, a Convergência, como “O Gabinete”, nome pelo qual era conhecida durante os governos de António Guterres.
Ali tinham assento “irmãos” como o presidente do Tribunal Constitucional, Luís Nunes de Almeida, António Vitorino, Vitalino Canas, José Nuno Martins ou Henrique Monteiro, actual director do Expresso.
Abel Pinheiro caiu em desgraça no GOL por falar de mais, mas Rui Gomes da Silva continua bem rodeado de irmãos na sua própria loja, a poderosa Universalis. Foi esta a loja do GOL, com cerca de 60 irmãos, que conquistou há cerca de um ano o espião Heitor Romana, um histórico do SIS que fundou informalmente os serviços de informações portugueses em Macau e que chegou a director-adjunto do SIEDM, a secreta externa que o actual SIED substituiu. No ano passado, foi nomeado por Júlio Pereira e tomou posse como director de Recursos Humanos dos dois serviços de espionagem portugueses. Heitor Romana encontrou na Universalis um outro homem das informações, José de Almeida Ribeiro, o adjunto que José Sócrates requisitou ao SIS para o seu gabinete – e que também não respondeu ao contacto por email feito pela SÁBADO.
Na Universalis juntam-se espiões irmanados com políticos, como os sociais-democratas Rui Gomes da Silva e Miguel Relvas, como o director da ASAE, António Nunes, como o gestor e vice-presidente dos CTT, Pedro Santos Coelho, como o socialista ex-secretário de Estado da Saúde José Miguel Boquinhas, como jornalistas como Emídio Rangel e António Borga ou como universitários como José Adelino Maltez e António Costa Pinto.
É no GOL que também estão outros, ainda que discretos, operacionais dos serviços de informações portugueses. C. G. é técnico superior e um histórico do SIS. Está há largos anos no GOL e é visto como muito próximo do anterior candidato a grão-mestre, Filipe Frade, o representante do rito francês na maçonaria irregular. Outro espião é N. C., ex-director regional do SIS Madeira, que transitou para o actual SIED em 2004 e que ali chegou a gerir o todo-poderoso departamento das fontes secretas. Em 2008, já na direcção de Jorge Silva Carvalho, foi colocado como antena na embaixada portuguesa em Madrid.
(António José Vilela e João Pimentel,Revista Sábado)
Daí os ataques á magistratura mandando os seus caniches berrar á comunicação social difama los,as noticias não tão inocentes com vermes envolvidos no face oculta e casa pia e saques varios falar da gravissima falta de etica por causa dos exames(que pode ser grave,mas tão a explorar e a generalizar de proprosito),e daí querer acabar com os sindicatos da magistratura.
Os sindicatos da magistratura já escreveram para quem quiser ler que não se deixarão estar refens de poder ocultos como opus dei e maçonaria.
Já referiram tambem que sabem que há escutas ilegais em Portugal,e que eles proprios são alvo disso.
Vai vir ataque forte da escumalha façe aos mesmos.
Eu se fosse magistrado jogava o jogo do badalhoco tambem.
Para filho da puta, filho da puta e meio,e po los logo em sentido.
Nos proximo tempos “aparecia” algo nas redacçõs de certos jornais para difamar a escumalha na praça publica.
Isto só para começar….
Enquanto não houver mudança de regime é completamente ilusorio e ridiculo pensar que é possivel os portugueses se livrarem desta praga.
Só uma mudança de regime com um estadista que dê caça a esta escumalha sem dó nen piedade pode voltar a por Portugal no rumo certo.
E claro,proteger a tudo o custo quer o sindicato dos magistrados quer a pj que igualmente se prepara a sua extinção por parte dos “democratas”
Os que valem são os que não se vendem.Cada um desses vale mais que mil vermes.
Num futuro regime são com gente dessa fibra que Portugal se pode elevar para outro patamar.
O virus é a maçonaria,o transporte são os partidos,o corpo que melhor se alastra é a democracia.
É possivel o antidoto ser o proprio virús?
Claro que não….
É apenas mais uma das evidencias factuais que a solução não pode ser democratica,pois a democracia e os partidos são eles proprios o probelema.
Quanto mais se demorar a encarar o probelema de frente,mais Portugual vai morrendo…
Democracia=98% da população activa a trabalhar que nen escrava para esta escumalha.
Não é por acaso que todos os estadistas vários todos eles tiveram algo em comum na Europa,perseguiam a maçonaria e protegiam o povo dessa escumalha.
Sabiam bem eles que no dia em que eles se apoderacem do poder iam dar cabo dos cofres do estado,iam dar cabo da moral da nação,iam se vendem ao poder economico,e acabariam por dar cabo do País enquanto nação.
E isto são factos,não são opiniões.
É só olhar para Portugal…
O ouro dos cofres que foi deixado mais de metade já foi,ao invés disso deixaram divida astronomica,uma criança que nasça tem uma divida de 18 mil euros,ainda nen pegou em dinheiro tem divida já.Mas como é que tem divida?É dela a divida?Não.É a herança “democratica”.
Eu só pergunto é quando é que a macacada vai acordar e perceber que Portugal entrará em bancarrota real inevitavelmente.
Tive com um senhor já com alguma idade e expliquei lhe em linguagem mais simples:
Imagine que voçê tem um tasco,ganha 100 por mês,pede 150 emprestado,e já hoje não consegue fazer dinheiro para pagar o que pede emprestado.Logo qualquer banco não lhe emprestaria dinheiro e voçê entrava em falencia.
Num País é diferente porque há sempre algo para a alta finança roubar como abutres,seja atraves das privatizações,seja atraves de territorio como os abutres estão a fazer na grécia a sugerir a venda das ilhas.
E portanto a situação do País é comparaval ao tasco,tirando a parte que continuariam semrpe a emprestar.
Se voçê já hoje não factura para pagar o que pede emprestado,muito menos irá facturar para pagar o que pede emprestado e a somar os juros por cima do emprestimo.
E agora some a recessão,que atingirá Portugal que fará subir o desemprego,descer salarios e poder de comprar.
Sendo o País o seu tasco,os clientes vão ser menos,e os que vêm já gastam menos.
Ora portanto se voçê em condições normais ganhava 100 e todos os meses pedia 150 emprestado,com a recessão vai ganhar 75 e continua a pagar 150.
O senhor com alguma idade lá percebeu que tal como o seu tasco iria á falencia a situação do País era igual e que iriamos á falencia igualmente.
Entre outras conversas o senhor com alguma idade começou a perceber como era enganado pelos media todos os dias.
Vendo noticiarios com ele expliquei lhe e denunciei as mentiras que eles diziam.
No dia seguinte o senhor,já mais evoluido intelectualmente disse para mim:
“Eu não percebia nada de politica,mas agora tou a começar a perceber,que a democracia é o que mentir mais é o que ganha”.
Eu com alguma satisfação por ver mais um cidadão desperto,corregi lhe só num pequeno aparte,e disse lhe:
“Exactamente,voçê chegou lá.Só um pequeno pormenor…Não é o que mais mente,é o que melhor mente.A democracia é isso mesmo.É a “arte”,se é que se pode chamar arte a isso,mas é a arte de melhor mentir e enganar,o que tiver melhor retorica a enganar as pessoas ganha,a “democracia é isso mesmo”.
O senhor então percebeu a burla a que foi sujeito durante 30 anos da sua vida.
Nisto a sua esposa,que não tinha tado na conversa anterior,tambem em conversa comigo mais tarde, diz para mim:
“Quero ver se agora os partidos que ganharam vão melhorar a vida dos pobres,como o paulo portas prometeu em campanha”.
E mais uma vez eu esclareci a senhora da burla:
“Minha senhora,eles não vão tratar dos pobres coisa nenhuma,isso é o paleio que eles usam para enganar o povo,agore pensa lá comigo.
Se estes mesmos com os milhoes da ue a jorrar fizeram de Portugal o País com mais desigualdades sociais,faz alguma logica que agora sem os fundos da ue a jorrar mas ao invés disso,uma divida para pagar,juros insopurtaveis para pagar e recessão a somar,faz alguma logica que a pobreza desça?
Claro que não…A probreza vai aumentar estrondosamente.São os politicos que fazem os pobres através do saque que fazem.Veja quanto pobres eles fizeram nos ultimos anos.Graças a eles hoje uma criança mal nasça tem o carimbo da divida,3800 contos na moeda antiga”
A senhora igualmente mais evoluida intelectualmente depois da conversa,tambem se apercebeu da burla que é a democracia e como tem sido enganada ao longo destes 30 anos.
Depois o casal diz que o voto é uma palhaçada e que não vale a pena votar.
Eu concordo e acrescento:
“Sabe qual é o probelema?é que ainda há muito macaco a votar,e como há muito macaco a votar o regime ainda dura,se houvesse niveis de abstenção a rondar 65%,ou pelo menos no minimo dos minimos mais de 50% o regime ficaria em coma á espera da estocada final.
Mas o povo é enganado todos todos todos os dias pelos media,e como este povo é maioritariamente covarde,burro,vivem todos num mundo de fantasia do País que os media criam que com esta nova legislatura tudo vai melhorar,como se por milagre fossemos ter 5 ou 6% de crescimento economico para pagarmos o que pedimos emprestado,o desemprego não fosse aumentar,a fome igualmente,e que a natalidade voltasse aumentar,e a emigração nativa formada ia estagnar.
Aqui em vez de se discutir o regime continua se a discutir os palhaços.
E por isso este País inevitavelmente vai bater no fundo dos fundos.
E o prec vai parecer brincadeira de criança comparado com o que vem aí,porque quem vai passar fome vai ter que comer.
E ao contrario de 74 que foi a geração da enxada,hoje temos o cerco,o tarrafal,o viso,o ramalde do meio,o ramalde,a cova da moura,o bairro 6 de maio,a arrentela,o s.tomé,as fontainhas,o bairro dos pescadores,o bairro da bela vista,o regado,o outeiro,o lagarteiro,etc.etc..etc…
Quando a fome chegar aí minha senhora,sem terem nada a perder,só espero é que haja o minimo de danos colaterais e se vinguem é nas chamadas “elites”.
Porque não duvide por uns instantes que vai se esfaquear e balear para comer.
A comida vai ter que aparecer dalgum lado,e nen tudo irá roubar.Quanto o poder cair na rua minha senhora,acredite que o prec vai ser uma brincadeira comparado com o que se vai suceder a continuarmos numa democracia”
A senhora perante a evidencia dos factos e logica do raciocionio diz:
“É obvio que isto vai estourar,vai acabar por estourar”
E ao qual eu respondo:
“Sabe,isto tudo era evitavel,se os miltiares tivessem culhoes para derrubar este regime.Eles têm os meios,têm a legitimidade,e o povo ficaria do lado deles.Mais valia derrubar este regime rápido,mesmo que com alguma violencia para depois ter uma paz duradoura num novo regime.Caso contario é apenas assistir a uma paz podre que levará o País para um fosso que só restará calhaus e areia.
Olhe, o canal publico já vai ser privatizado,que quando uma nação perde o poder de ter o seu canal é sinal que está a morrer e está se a tornar numa colonia do capital financeiro internacional.
A agua vai ser privatizada pelo filho da puta do passos coellho.
Só não privatizam o oxigenio porque não podem,porque pela vontade desta canalha as pessoas pagariam para respirar.
Mas a realidade é só uma,se este País morrer de vez,fica registado quem falhou no seu dever.Quem jurou defender e não defendeu,e quem espetou a faca nas costas do seu proprio povo”.
E pronto….
Terminou mais ou menos assim,mais coisa menos coisa.
Fim.
Só me apetece dizer “Bullshit” a este tipo de colocações e artigos …esta historia tem mais de 3 anos pelo menos num artigo que saiu da revista sábado…depois disso o GM indigitado no GOL foi Antonio Reis que cumpriu mandato e neste momento o actual até é outro.Ir buscar reportagens da treta escritas por ignorantes bipolo.esquisofrenicos com a mania da conspiração e da teoria que os maçãos e os judeus alem de serem responsaveis pelos “chemtrails” ,comem criancinhas no café da manhã e encabeçam a conspiração mundial para dominarem o mundo,deixem que lhes diga…já foram os carbonários,depois os comunistas,depois os fascistas,agora os maçãos e se calhar daqui a pouco é o Opus Dei e sei lá que mais .Não me lixem…sabem que mais eu até sou muito aberto em relação a todas as teorias.mas há fundamentalistas que exgeram…
A história podia até ter 20 anos, a verdade não tem prazo de validade. Ela é, aliás, tanto mais actual quanto ainda esta semana foram do conhecimento público as movimentações destas seitas no parlamento. O que é que a mudança de GM tem a ver com isto? Saiu o Reis entra outro de igual calibre. Ou porventura acha que entretanto, com a mudança de GM, mudou a natureza da organização? A existência de poderes ocultos e paralelos nos mais importantes órgãos do Estado é inaceitável. Quanto a “teorias da conspiração”, há muitas e algumas absurdas, mas há teorias que nada têm de ficção…ainda nas últimas comemorações da implantação da República o Soares reconhecia o papel decisivo da carbonária no processo, da mesma forma como os historiadores reconhecem a acção destas seitas noutras revoluções europeias, com assassinatos à mistura.O seu comentário, sim, é autêntica “merda de boi”.
leio com a máxima atenção…
acho que se devia expulsar do serviço do estado estes indivíduos. Pois ninguém pode servir dois Deuses ao mesmo tempo, e sabemos qual é a escolha deles.
“acho que se devia expulsar do serviço do estado estes indivíduos. Pois ninguém pode servir dois Deuses ao mesmo tempo, e sabemos qual é a escolha deles.”
Lá vem os fanáticos cristãos chantegear com a dicotomia entre jesus e o diabo
Quero que a maçonaria se foda,mas a opus dei é farinha do mesmo saco.
Ambas querem o mesmo,fazer dos Porgueses escravos para lhes ir ao bolso.
Os vossos deuses são semitas,voltai para o deserto seus aldrabões,que de europeu nada tem a vossa relegião.
A concepção do paganismo Europeu é muito mais complexa,diversificada e rica filosoficamente e esotericamente.
As trevas e luz nenhuma tem conotação negativa pois as duas complementam se na evolução espiritual do homem.
O cristianismo sempre usou uma dicotomia totalitaria em que quem não se vergasse ao culto do judeu morto na cruz e venerasse outro Deus qualquer era porque venerava o diabo.
Se os nordicos veneravam Odin em vez do judeu na cruz era porque Odin era o diabo.
A mesma coisa para Perun E Cernunnos.
As mulheres sabe se o que a igreja fez.As mulheres pagãs queimaram nas vivas acusando as de venerar o diabo.
Os padrecos nunca gostaram de mulheres,e por isso mesmo são proibidos de estar com elas.
Nunca se pensou fosse que gostavam de violar míudos ás dezenas de milhares nos cinco continentes.Decadas de violações.
A maçonaria idem,basta ver a pouca vergonha da casa pia.
Têm muito em comum realmente,são duas organizações de aldrabões e de pedofilia.
Cancros portanto…
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1992454&seccao=Europa
Espero que todas as vitimas do mundo de pedofilia por parte dessa relegião semita e vigarista ide para frente com isso.
Porcos pedofilos deviam era todos serem sujeitos a castração quimica e condenados a trabalhos forçados para o resto da vida.