Month: Agosto, 2010

com M grande!

Maud de Belleroche foi a mulher que inspirou a personagem de “Mademoiselle de Chamarande”, do romance “Norte”, um dos três escritos por Céline quando estava no exílio, após o fim da segunda guerra mundial. Com 86 anos, a Baronesa Maud de Belleroche foi entrevistada pela France Info e falou de fidelidade, de convicções e dos tempos que passou exilada em Baden-Baden com alguns dos escritores proibidos da França, como Céline ou Rebatet.

Maud não renega nada e não lamenta nada!

«Censuraram-me de ter continuado a escrever e a dizer que tinha sido fascista, que havia amado a vontade de potência nietzschiana, que me sentia nietzschiana e que não renegaria nunca os meus 20 anos…»

«Mantenho o mesmo estado de espírito… e essas pessoas que foram minhas amigas não tiveram sempre um destino formidável, muitas foram fuziladas…não sou de todo alguém que atraiçoe, nem os amigos, nem as ideias.»

Kameraden

Mais imigração, mais emoção: continua a descida à selva

Continuam os contributos diários das “etnias exóticas” para a nova sociedade portuguesa:

“Um grupo de etnia cigana (desconhece-se o seu número) disparou cinco tiros, a partir de uma viatura em andamento com uma pistola que se presume, ser de calibre 6.35mm, contra um grupo de indivíduos negros, tendo atingindo três deles, causando ferimentos ligeiros”, afirmou fonte da PSP, à agência Lusa.

Segundo a mesma fonte, “dois dos indivíduos feridos, com idades entre os 15 e os 18 anos, foram socorridos no local pelos bombeiros de Sacavém e um foi transportado para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa”.

“Foi também incendiada no local uma viatura, que pertence a um indivíduo de etnia cigana, desconhecendo-se, para já, o autor do incêndio”

…Enquanto isso, num outro simpático local também frequentado pelas valiosas comunidades de origem não europeia:

«Duas pessoas ficaram feridas, sábado à noite, em desacatos no parque de campismo do Inatel na Costa de Caparica, Almada, que envolveram tiros e facadas.»

Fonte da GNR revelou à agência Lusa que durante os desacatos no parque de campismo do Inatel que “envolveram moradores de bairros de Lisboa chegou a ocorrer troca de tiros e facadas”.

Os dois feridos foram transportados para o Hospital Garcia de Horta, em Almada.

A GNR identicou sete pessoas, uma delas está ilegal no país há vários anos.

Fonte: RTP

Mulheres de Esparta

“Regressa com o teu escudo ou sobre ele” – uma mãe espartana, pintura de Howard David Johnson

Enquanto Roma arde…

«Encostar o Presidente da República à sua vertente mais conservadora, capitalizando com isso os votos de um eleitorado que não se revê nos mesmo valores, vai ser a estratégia dos partidos da esquerda para a próxima sessão legislativa. Depois de Cavaco ter promulgado na semana passada a nova Lei das Uniões de Facto, ainda que com reservas, a esquerda – PS e Bloco de Esquerda – promete voltar com os temas fracturantes no próximo ano parlamentar. O BE avançará com um projecto para alterar o Código do Registo Civil, permitindo a pessoas transexuais a mudança do registo do sexo no assento de nascimento, e o novo líder da JS já disse que a adopção de crianças por casais homossexuais faz parte do seu programa, embora admita que é necessário fazer antes um trabalho pedagógico. Na calha estará também o testamento vital, que o PS deixou na gaveta na legislatura passada.
A ideia é, ao que apurou o Diário Económico, obrigar Cavaco a tomar uma posição que o penalize perante o seu eleitorado mais conservador, se promulgar, ou perante o eleitorado menos conservador, se vetar, numa altura em que se espera uma recandidatura do actual Presidente a Belém
(…) Pedro Alves, líder da JS, acredita que, se Cavaco fizer destas questões temas fracturantes, “pode ser contraproducente na perspectiva do próprio Presidente não acompanhar o sinal dos tempos”»

Diário Económico, 23-08-2010

Esta estratégia que a esquerda planeou para desgastar o presidente da república só pode resultar num país onde desde há muito se perdeu o vislumbre de qualquer cultura de direita autêntica, e com um personagem – no caso Cavaco Silva – que não faz ideia do que isso seja porque não foi, não é e nunca será um verdadeiro homem de direita.

Porque para a direita autêntica “não acompanhar o sinal dos tempos” não assusta, pelo contrário, a verdadeira direita sabe perfeitamente que é exactamente isso que a distingue da esquerda, ou seja, a rejeição do progressismo como sendo algo de bom em si mesmo. O que os verdadeiros conservadores simbolizam não é a vontade de conservar ou manter as coisas paradas no tempo, mas sim a fidelidade a um conjunto de valores cuja validade é eterna e cruza as épocas, independentemente de estarem ou não “na moda” ou “em sintonia com os sinais dos tempos”.

Na realidade, o grande problema do Ocidente tem sido, desde meados do século passado, a inexistência de uma direita que seja capaz de se erguer em público e dizer, alto e em bom som, que não está ali para acompanhar os costumes dominantes, os novos tempos e modas, mas para permanecer fiel aos seus imortais princípios de virtude.

E se os tempos forem de baixeza?…

Os que acompanham os sinais dos tempos são aqueles que continuarão a comer, a dançar e a foder quando “Roma” já estiver a arder.

Atenas ou Jerusalém?

« (…) No seu famoso ensaio: “Jerusalém e Atenas: algumas reflexões preliminares”, Leo Strauss refere-se à civilização ocidental como oscilando entre dois pólos de sabedoria: Atenas, a polis, o berço da democracia, onde, sob o reino da razão, a filosofia, a arte e a ciência foram veneradas; e Jerusalém – a cidade de Deus, onde é a Lei de Deus que fornece as verdades acima da razão. O homem ocidental, segundo Leo Strauss, é construído de forma complementar tanto pela fé bíblica como pelo pensamento grego. Eu defendo que estão condenadas ao fracasso todas as tentativas de reconciliar o imperativo judaico de “primeiro age e depois ouve” com o desejo grego de, acima de tudo, “compreender”. Não é Atenas e Jerusalém, mas, pelo contrário, ou Atenas ou Jerusalém. Para refutar a visão comum que traça o choque entre Atenas e Jerusalém à guerra macabeana, onde o monoteísmo judaico venceu a batalha contra o paganismo helénico, argumento que a disparidade entre Atenas e Jerusalém está gravada na divisão primordial entre o que cultiva o solo e o pastor que deambula. É a rivalidade bíblica entre Caim, o habitante, significando o desejo de enraizamento, contra Abel o deambulante.

O mito da autoctonia associa Atenas com o enraizamento (Bodenstandigkeit) oposta de Jerusalém, marcada pelo deambular e desenraizamento. O Velho Testamento (a voz de Jerusalém) diz-nos que Deus prefere o sacrifício de Abel à oferta de Caim. “Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou”. É evidente que a bíblia se inclina constantemente para o lado do deambulante. Por isso, até certo ponto, a bíblia deve ser vista como um subtexto para entender a história judaica, onde a narrativa de deambulação e exílio já está presente. Estranhamente, esta convergência implícita entre a repetitiva história judaica de deambulação e exílio tal como antecipada pela narração bíblica é enturvada e desconsiderada. Quando se pergunta aos estudiosos bíblicos: Por que é que não há um único indício que possa dar uma pista sobre a preferência arbitrária que Deus tem por Abel sobre Caim, insistem em apresentar esta história como um exemplo da conduta inexplicável de Deus. Não é preciso ser-se um estudioso da bíblia para descobrir que a história de Caim e Abel é meramente um sinistro prólogo para outras histórias bíblicas que se seguirão.

O mito da autoctonia (onde auto se refere ao que é nosso) e ctonia (denota a raiz da Terra) deve ser empregue como uma “Pedra de Roseta” para uma leitura alternativa da história de antagonismo entre o hebraísmo e o helenismo. O mito que edificou o povo de Atenas como os filhos da terra, opõe-se à narrativa principal da bíblia, onde, sob o comando de Deus, Abraão foi compelido a abandonar “a sua terra, as sua parentela, a casa de seu pai, para ir para Canaã”. O lamento de Abraão:” Estrangeiro e peregrino sou entre vós” carimba 3000 anos de história judaica. Com o reavivar do legado grego, as ideologias volkisch (mais tarde ofuscadas pelo nacionalismo) restauraram o conceito de autoctonia. Portanto, a batalha entre o judaísmo e o helenismo vai para além do paganismo contra o monoteísmo, até à percepção dos deuses da terra e do céu, que estão perto de nós, em nós e connosco – em contraste com o deus ausente transcendente judaico. (…)

É o deus judaico que diz a Adão: “maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida”. É assim que começa a odisseia da deambulação, do cosmopolitismo, do internacionalismo, do livre-mercado e da economia globalizada. As questões que devem ser colocadas são: Como é que aconteceu que o mundo intelectual seja totalmente dominado pelos filósofos de Jerusalém enquanto a voz de Atenas é silenciada? É o medo do fascismo que causa um esquecimento do “ser”? A cegueira do politicamente correcto está a conduzir-nos por um traiçoeiro caminho de escuridão? (…)»

Excerto de um brilhante ensaio da Dr.ª Ariella Atzmon, ela própria judia, sobre o verdadeiro espírito europeu, a oposição entre duas concepções do mundo, representadas por Atenas e Jerusalém respectivamente, a filosofia de Heidegger e a crítica dos desvios do nazismo em relação ao que poderia ter representado.

A quem sorrirei?

O que a esquerda fez à nossa cultura

«Supor-se-ia que, dadas as circunstâncias, uma das preocupações principais dos intelectuais, que afinal de conta são supostamente capazes de ver mais longe e pensar mais profundamente do que os homens e mulheres vulgares, seria a manutenção das fronteiras que separam a civilização da barbárie, uma vez que essas fronteiras se revelaram frequentemente tão frágeis nos últimos cem anos. Enganar-se-ia quem assim pensasse, contudo. Alguns abraçaram conscientemente a barbárie, outros permaneceram sem saber que as fronteiras não se mantêm a si próprias e precisam de manutenção e por vezes defesa vigorosa. Quebrar um tabu ou transgredir são termos merecedores do maior louvor no vocabulário dos críticos modernos, independentemente do que tenha sido transgredido ou de que tabu tenha sido quebrado. Uma recente biografia do filósofo positivista A.J.Ayer, no suplemento literário do Times, enumerava-lhe as virtudes pessoais. Entre elas estava o facto do filósofo ter sido inconvencional – mas o autor da biografia não se sentiu na necessidade de explicar de que forma Ayer era inconvencional. Para ele o alegado desrespeito de Ayer pela convenção era uma virtude em si mesma. Claro que pode muito bem ter sido uma virtude, ou pode igualmente ter sido um vício, dependendo do conteúdo ético e efeito social da convenção em questão. Mas restam poucas dúvidas de que uma atitude de oposição em relação às regras sociais tradicionais é o que permite ao intelectual moderno ganhar os seus galões aos olhos dos outros intelectuais»

Prefácio a “Our Culture, What’s Left of It: The Mandarins and the Masses” de Theodore Dalrymple

A desconstrução da Europa através da Escola de Frankfurt

«(…)O fim é o mesmo por todo o lado: a destruição dos povos europeus (ou de origem europeia), rebaixados pela imigração, o multiculturalismo, a mestiçagem, os direitos gay, o casamento gay, a família monoparental, as quotas, os manuais escolares.

Mas o que é este marxismo cultural, ou desconstrucionismo, mais conhecido pelo nome de “Politicamente Correcto”?

Constata-se que, após a falência das revoluções bolcheviques na Europa Ocidental (precisamente onde Marx havia previsto que teria lugar a revolução comunista) intelectuais marxistas internacionais formam em 1923 aquilo que se passou a chamar a Escola de Frankfurt, afim de estudar as causas do falhanço das revoluções trotskistas-leninistas nestes países. Essa “Escola” reuniu filósofos sociais universitários como Horkheimer, Wiesengrund-Adorno, Marcuse, Benjamin, Fromm, Pollock, Neumann, Wieggersrhaus, seguidos por Habermas, Gramsci, Lukacs…assistidos por Sigmund Freud.

As suas conclusões foram que a doutrina marxista não estava em causa mas que os povos imaturos não estavam receptivos. Era portanto necessário mudar os povos. Foi esse o objectivo do que chamaram marxismo cultural, ou desconstrucionismo, ditadura do pensamento que governa as democracias ocidentais depois dos anos 60.

A partir do momento em que as palavras se tornaram armas tornou-se imperativo ganhar o controlo dos Media e da Indústria Cultural. Isso foi feito. Podia-se, doravante, dar forma ao pensamento dos povos, promover a fragmentação da sociedade em minorias, religiosas, raciais, sexuais, e conduzir essas minorias contra a maioria tradicional que não tinha outra escolha do que calar-se.

Ao menor desvio de linguagem e o terrorismo de pensamento coloca-vos diante dos tribunais, brandindo até mais não os clichés gastos do anti-semitismo, da xenofobia, do racismo, da islamofobia, do fascismo, da homofobia, do nazismo, do fedor nauseabundo, das horas mais sombrias, etc. Idem nos Estados-Unidos: fascista, anti-semita, racista, nazi, preconceituoso, ignorante, ofensivo, ódio…

Assim se instalou a tirania das minorias sobre a maioria tradicional, preliminar à destruição da substância dos povos do Ocidente.

É este mesmo terrorismo que sai em defesa de Mitterrand, Cohn-Bendit (o líder estudantil do Maio de 68), Polanski (o director de cinema), autores de actos pedófilos admitidos, mas que monta cabalas tão ignóbeis quanto infundadas contra Pio XII, ou Bento XVI, sendo Roma o símbolo odiado do Império Cristão do Ocidente.

Assim, de Los Angeles a Varsóvia, os Media servis minam as nossas civilizações com vista ao estabelecimento de uma Ordem Nova, com “Jerusalém capital planetária de um governo mundial”, como sugere Jacques Attali.

Dos dois lados do Atlântico somente alguns “menires” resistem contra ventos e marés às campanhas de desinformação, de difamação e de diabolização de que são objecto.

Efabulações, paranóia, teoria da conspiração, tudo isso dirão. Alguns escritos dos mentores da Escola de Frankfurt esclarecer-vos-ão:

Herbert Marcuse: “ Foi o povo que não cumpriu o papel que lhe havia sido reservado pela teoria revolucionária…colocado diante da possibilidade da revolução, o povo preferiu desviar-se aderindo profundamente às instituições principais que definiam a civilização ocidental…uma consciência não revolucionária – ou talvez mais anti-revolucionária – prevalece na maioria da classe operária, e isso salta à vista”

E o mesmo Marcuse continua:” É preciso preferir a ditadura dos intelectuais ao poder de um povo ainda imperfeito.[…] É necessário, para uma sociedade civilizada, que gentes educadas disponham de prerrogativas politicas para combater os sentimentos, as atitudes e os conceitos das massas não educadas”

Gramsci:” Os trabalhadores nunca conseguirão ver os seus verdadeiros interesses de classe até serem libertados da cultura ocidental, e particularmente da religião cristã”

Georg Lukacs:” Quem nos salvará da Civilização Ocidental?”

É essa a doutrina que chamaram “Marxismo Cultural”, ou desconstrucionismo. Mais conhecido sob o nome de Politicamente Correcto: Morte ao Populismo, Morte ao Povo!»

Clovis, Novopress

ideologia mundialista etnocida