A 13/09/1899 nascia Codreanu

by RNPD

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O que é a Nação?

Quando nós, romenos, falamos da nação romena, consideramos não apenas os romenos que vivem sob o mesmo território, tendo o mesmo passado e o mesmo futuro, os mesmos costumes, a mesma língua, mas igualmente todos os romenos vivos e mortos, aqueles que viveram desde o início da história do nosso país, e aqueles que estão ainda para vir, que viverão no futuro.

A nação abrange:

1- Todos os romenos actualmente em vida
2- Todas as almas dos nossos defuntos assim como os túmulos dos nossos antepassados
3- Todos aqueles que no tempo para vir nascerão romenos

Um povo não toma verdadeiramente consciência da sua personalidade senão quando aceita os três conceitos aqui enunciados e não a simples consideração dos seus próprios interesses.

A Nação possui:

1- Um património físico e biológico: a carne e o sangue
2- Um património material: a terra da pátria com as suas riquezas
3- Um património espiritual, que abrange:

a) A sua concepção de Deus, do Universo e da Vida. Esta concepção constitui em si mesmo um domínio, uma propriedade espiritual. As fronteiras deste domínio não são delimitadas senão pelo esplendor da sua concepção. Há um mundo do espírito nacional, um país destas visões e aspirações acessíveis somente pela revelação e atingidas pelo esforço pessoal.
b) A sua honra, que brilha na medida em que a nação conseguiu adequar-se no seu desenvolvimento histórico às normas admitidas para os seus conceitos de Deus, do Universo e da Vida.
c) A sua cultura: que não é mais que a resultante da sua vida, cultura nascida dos seus próprios esforços, no domínio do pensamento e da arte. Esta cultura não é internacional. Ela é função da linhagem nacional e mais ainda saída da carne e do sangue; contudo a cultura torna-se internacional pelo seu esplendor e brilho. Impõe-se ao espírito uma bela comparação, o trigo e o pão podem ser internacionais enquanto artigos de consumo corrente mas levarão sempre em todos os lugares a marca da terra que os produziu.

Estes três patrimónios têm uma importância capital e uma nação deve protegê-los aos três. Mas a importância maior deve ser atribuída ao património espiritual, porque apenas ele transporta o selo da eternidade, porque apenas ele subsiste através dos séculos.

O que sabemos dos Gregos antigos não é o resultado da sua condição física, por bela que fosse – disso apenas restam as cinzas – nem mesmo da sua fabulosa riqueza – mesmo supondo que ela tivesse podido perdurar – mas unicamente da sua cultura.

Uma nação vive para a eternidade pelos conceitos que escolheu, pela sua honra e pela sua cultura. É a razão pela qual os chefes de Estado não devem julgar e trabalhar tendo apenas em conta os interesses físicos ou materiais da nação, mas considerando a linha histórica, a honra do país e os seus interesses exteriores.

Em consequência disso o que se exige não é “pão a todo o custo” mas “honra a todo o custo”.

Corneliu Zelea Codreanu